— Não tem nenhum palpite? — insisti.
— Não tenho e seu pai também não.
Senti um calafrio potente diante da sua negativa.
Precisavam desconfiar de alguém, destacar ao menos um suspeito no meio de tantos homens. Era horrível ficar no escuro quando, como Lion havia dito, qualquer um oferecia risco. Se continuasse assim, as coisas só tenderiam a piorar, tanto para mim quanto para qualquer outro m****o da máfia. Como eu conseguiria dormir tendo que me preocupar com eles servindo de alvos fáceis?
— Eu saio de casa e os cachorros entram.
Senti o meu coração bater aos galopes. Ergui o olhar e encontrei o Vincenzo de pé atrás do sofá. Os olhos dele brilhavam de puro ódio, os braços estavam cruzados em frente ao corpo e as mãos, fechadas em punhos cerrados.
Olhei para Lion, então para as minhas mãos em se……
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